Câmara Federal aprova, na madrugada, em 1º turno, PEC do auxílio emergencial

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (10), em 1º turno, o texto-base da PEC Emergencial. A Proposta de Emenda à Constituição permite ao governo federal pagar um auxílio em 2021 com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários.

Foram 341 votos a favor e 121 votos contra o parecer do relator, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), que recomendou a aprovação sem mudanças do texto vindo do Senado na semana passada. A PEC Emergencial continua na pauta porque, hoje, os deputados votam os destaques apresentados por meio de emendas que podem alterar o texto. A proposta será votada, também, em segundo turno.

O resultado esmagador do primeiro dá um indicativo que é um pouco provável que haja mudança no texto para evitar que, qualquer alteração, atrase ainda mais a tramitação da PEC que abre o caminho para o pagamento do auxílio emergencial.

Se os deputados federais mantiveram a proposta aprovada pelo Senado, o texto vai direto para promulgação. Na votação da PEC na Câmara Federal, outro registro: o placar de 341 votos a favor e 121 votos contra, mostra que os deputados federais passaram no primeiro teste de fidelidade ao governo do presidente Bolsonaro após a eleição do deputado Artur Lira (PP-AL) para o comando da Câmara.

Veja como votaram os deputados federais cearenses

AJ Albuquerque (PP): sim
André Figueiredo (PDT): não
Aníbal Gomes (DEM): sim
Capitão Wagner (Pros): sim
Célio Studart (PV): sim
Danilo Forte (PSDB): sim
Denis Bezerra (PSB): não
Domingos Neto (PSD): sim
Dr. Jaziel (PL): sim
Eduardo Bismarck (PDT): sim
Genecias Noronha (SD): sim
Gorete Pereira (PL): não votou
Heitor Freire (PSL): sim
Idilvan Alencar (PDT): não
José Airton (PT): não
José Guimarães (PT): não
Júnior Mano (PL): sim
Leônidas Cristino (PDT): não
Moses Rodrigues (MDB): não votou
Pedro A. Bezerra (PTB): sim
Roberto Monteiro (PDT): sim
Vaidon Oliveira (Pros): sim

Com informações da Agência Câmara

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