Entenda como a cervejaria Itaipava era utilizada como banco para lavagem de dinheiro

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Empresa utilizava esquema similar ao ‘dólarcabo’ que permite troca de recursos entre dois parceiros, no Brasil e Exterior.

 

O Grupo Petrópolis, produtora de cerveja e outras bebidas, atuou para a Odebrecht como operadora financeira na lavagem de dinheiro e pagamento de propina à políticos, revela reportagem publicada na edição deste sábado (4) do O Globo.

 

A empresa utilizava um esquema similar ao ‘dólarcabo’, que permite troca de recursos entre dois parceiros, no Brasil e no exterior, como se fosse um banco paralelo de compensações, sem a necessidade de movimentar o dinheiro de fato. Tudo funciona na base da confiança.

 

De acordo com os investigadores, a cervejaria dispunha de recursos produzidos em seu caixa dois para honrar os compromissos políticos da Odebrecht no Brasil. Para isso, usava uma rede de distribuidoras que orbitava em torno da empresa.

 

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Banco em comum no arquipelago de Antígua e Barbuda

 

Para que tudo funcionasse com a regularidade necessária, as duas empresas chegaram a ter um banco em comum. De acordo com a delação premiada de Vinicius Veiga Borin, apontado como um dos operadores do Setor de Operação Estruturadas da Odebrecht, terceiros foram usados pela empreiteira para adquirir o Meinl Bank Antígua, no arquipélago caribenho de Antígua e Barbuda.

 

Um desses sócios foi Vanuê Antônio da Silva Faria, ex-membro do Conselho de Administração da Itaipava, que deixou a cervejeira após romper com o tio, Walter Faria, o dono do grupo.

 

Em compensação, a Itaipava se valeria da empreiteira no exterior para pagar em moeda estrangeira os insumos necessários à produção de cerveja, do malte à lata de alumínio, longe do controle da Receita Federal e do Banco Central.

 

Leia a reportagem completa na edição deste sábado (4) do jornal O Globo.

 

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