Febre do Vale registra duas mortes no Ceará

A Coccidioidomicose – ou Febre do Vale – é uma infecção pulmonar considerada rara, mas atingiu, no mínimo, dez cearenses em 2017, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (Sesa). Os pacientes diagnosticados foram encaminhados e atendidos no Hospital São José (HSJ), em Fortaleza.

 

Entre eles, três eram do município cearense de Independência – dos quais dois foram a óbito. Não há registros da infecção em anos anteriores, já que não é uma doença de notificação obrigatória pelas unidades de saúde.

 

“Está sendo feita uma investigação para descobrir as localidades onde existem as pessoas expostas a esses fungos. Os mais vulneráveis são agricultores, pessoas que cavam poços profundos e os que vivem da caça de tatu”, lista a secretária de saúde do município, Izelda de Araújo.

 

Segundo a médica do Hospital Municipal de Independência, Cecília Martins, a caça é uma tradição na cidade, e os dois jovens cearenses que morreram em consequência da doença estavam ligados à prática.

 

Solução

 

O tratamento da infecção pulmonar, segundo Martins, é longo e feito à base de medicamentos antifúngicos. Apesar disso, conforme a Sesa informou, em nota, “a resolução espontânea da infecção pode ocorrer em até 60% dos casos”.

 

Nesta semana, uma equipe de técnicos da Pasta foi enviada a distritos de Independência para investigar novos casos suspeitos.

 

Diário do Nordeste

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