2016 começa com 12,2% de reserva nos açudes do Ceará

índice

Iguatu. O ano de 2015 se despediu dos cearenses com um registro negativo quanto ao volume médio acumulado nos reservatórios. O índice atual de 12,2% é o mais baixo desde 1994, quando a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) começou a fazer o monitoramento das reservas hídricas acumuladas em açudes.

 

02O ano de 2016 começa com forte tendência de ser o quinto período anual de chuvas abaixo da média. O cenário permanece desfavorável e preocupante. Nos próximos três meses a situação no Ceará poderá ser agravada ou amenizada. O que vai ocorrer? A resposta está nas condicionantes climáticas. O tempo vai responder.

 

Daqui a um ano como estará o nível médio dos açudes no Estado do Ceará? É uma questão que preocupa a todos, governo, produtores rurais e moradores. O tempo trará a resposta certa, mas a probabilidade atual, que é incerta, aponta para um elevado risco de registro de uma nova seca. O El Niño permaneceu intenso em novembro e dezembro passados e pode ter sido o mais elevado, superando os registros de 1997 e 1998. Em breve será divulgado esse índice.

 

Prognóstico

 

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulga, no próximo dia 20, o primeiro prognóstico para a quadra chuvosa (fevereiro a maio) desde ano. Dois dias antes, começa, na sede do órgão, na capital cearense, um seminário com a participação de meteorologistas de institutos do Nordeste e do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe).

 

Segundo o meteorologista da Funceme Raul Fritz, o fenômeno meteorológico do El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, tem forte influência sobre a quadra chuvosa no Ceará. Os estudiosos vão agora observar a temperatura das águas do Oceano Atlântico, acima e abaixo do Equador.

 

A análise dos dados de temperatura das águas superficiais dos oceanos e de outros fatores vai determinar o estudo de probabilidades da próxima quadra chuvosa, com percentuais nas categorias acima, abaixo e dentro da média anual histórica para a quadra chuvosa, que é de 600 mm.

 

Os indicadores não são nada favoráveis e é bem provável que o próximo prognóstico apresente um elevado índice das chuvas permanecerem abaixo da média, comportamento que vem se repetindo desde 2012.

 

Os meteorologistas chamam a atenção para o fato de que as chuvas verificadas no último mês de dezembro em áreas isoladas do Estado não têm relação com o sistema prevalecente na quadra chuvosa.

 

O fenômeno denominado Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) vem provocando essas precipitações. Para alguns agricultores a chuva caída recentemente seria o presságio de “um bom inverno”.

 

Outros observam que a regularidade e intensidade do vento Aracati e a floração de árvores típicas do sertão indicariam boas chuvas nos próximos três meses. A observação popular contraria as primeiras previsões científicas. Mais uma vez, o tempo tem a resposta. O certo é que o cenário atual é preocupante: perda das reservas hídricas e previsão e chuvas abaixo da média.

 

Como o cearense vai enfrentar 2016? Ainda não temos com certeza a resposta para o futuro, mesmo próximo, mas o passado vem sendo desanimador. A Funceme observa que, desde 2012, as chuvas ficaram abaixo da média histórica e houve seguidas perdas no volume dos açudes. A escassez de água resulta em um quadro grave.

 

O atual ciclo de estiagem, que começou em 2012, é o mais longo desde 1973, segundo estudos da Funceme. No fim da quadra chuvosa passada (fevereiro a maio) os açudes acumulavam 21%. Hoje estão em 12,2%. Há pelo menos quatro anos que se vem registrando déficit hídrico no Ceará.

 

A tendência é de queda continuada das reservas hídricas no Ceará pelo menos neste mês e no próximo. Em 10 de junho passado, o volume médio dos reservatórios era de 20%. Sete meses depois, ocorreu uma queda de 8%. Se não houver recarga nos próximos meses, o cenário será agravado em várias cidades do Estado. Muitas já enfrentam racionamento, falta de água.

 

Com os açudes secando, dezenas de adutoras instaladas emergencialmente não vão funcionar por absoluta falta de recurso hídrico para ser transferido. Por enquanto, o governo prefere manter a cautela, aguardar a previsão da Funceme e o comportamento do clima.

 

Recentemente, o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, e o governador Camilo Santana, repetiram que há monitoramento permanente do nível dos açudes e discussão sobre as medidas mais urgentes a serem adotadas em todas as regiões do Estado.

 

Estratégia

 

Uma das estratégias já anunciadas, que pode ser concretizada em abril de 2016, caso não ocorra recarga no Castanhão é a operação de transferência de água do Açude Orós para aquele reservatório, no Médio Jaguaribe. Remanejamento de água semelhante ocorreu em 1993, quando o Orós foi totalmente esvaziado para salvar a população e empresas da Grande Fortaleza, por meio do Canal do Trabalhador.

 

Atualmente, o Orós está com 33% de sua capacidade.Será que as águas tão esperadas do Rio São Francisco chegarão ao Ceará no segundo semestre deste ano para amenizar a escassez de recurso hídrico em algumas regiões? E o “Velho Chico” terá água para atender a demanda regional, já que também enfrenta quadro de seca no seu curso? O que o governo pode fazer diferentemente das medidas adotadas até agora baseadas em um receituário antigo: carro-pipa, adutora e perfuração de poço? E a população o que pode fazer? Para esta última questão há uma resposta: economizar água, usar de forma consciente.

 

Informações: DN

 

Eleição municipal deste ano será a primeira sem doação empresarial

03Os eleitores dos 5.570 municípios do país vão às urnas em outubro para escolher prefeitos e vereadores. Será a primeira campanha política depois da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que considerou inconstitucional a doação empresarial aos candidatos.

 

Após quase dois anos de discussão, o Supremo concluiu a análise do tema em 17 de setembro. A decisão não proíbe que pessoas físicas doem às campanhas. Pela lei, cada indivíduo pode contribuir com até 10% de seu rendimento no ano anterior ao pleito.

 

Em abril de 2014, um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes interrompeu o julgamento do caso.

 

Ainda em dezembro de 2013, votaram a favor da proibição: o relator do caso, Luiz Fux, o então ministro Joaquim Barbosa (substituído por Edson Fachin em 2015), Dias Tofffoli e Luís Roberto Barroso; Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski (em abril de 2014), além de Rosa Weber e Cármen Lúcia, em setembro, definiram o veto às doações.

 

A favor da manutenção do financiamento empresarial votaram Teori Zavascki (abril de 2014), Gilmar Mendes (em setembro), e Celso de Mello, último ministro a se posicionar sobre o tema.

 

Ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) demonstram preocupação com eventuais ‘alternativas’ que os políticos podem encontrar para dar fôlego a suas candidaturas e cobraram uma atuação forte do Ministério Público Eleitoral para coibir irregularidades.

 

O presidente do órgão, Dias Toffoli, afirmou que em todo mundo há temor de que dinheiro de organizações criminosas e narcotráfico abasteçam candidaturas.

 

Informações: DN

 

De bem com o sol

6O sol daqui sempre é de praia. Quase nunca se esconde. E quando as nuvens carregadas de chuvas se avolumam no céu é para uma rápida descarga d’água. Não se demoram, deixando o sol imperar, soberano. No dia a dia, o calor intenso chega a incomodar — o suor, o aperreio da quentura —, mas quando as férias chegam a gente faz as pazes, tenta vê-lo de perto, com o pé na areia e o ouvido no mar. Não é porque ele é nosso conhecido – sempre esteve lá – que nós não devemos ter cautela nesse encontro. A exposição solar tem benefícios, mas deve ser feita com cuidado para a diversão não virar problema de saúde.

 

Sim, é verdade, o corpo precisa de sol. É ele que estimula a produção nas células de vitamina D, responsável pelo fortalecimento dos ossos e pela melhora no metabolismo. O sol também consegue liberar endorfina (proteína com poder analgésico) no organismo, bom para melhorar o humor e combater a depressão. Aliás, quem vive em terra onde o sol é mais presente tem menos chance de sofrer de depressão, é o que garantem algumas pesquisas.

 

Mas não é por isso que vamos descuidar. O mesmo sol é responsável por reprimir o sistema imunológico, levar ao envelhecimento precoce e causar manchas, queimaduras e câncer de pele. O que define a ação boa ou perigosa, segundo a dermatologista Araci Pontes, é a quantidade de sol que você leva. “Todo mundo diz que uma taça de vinho é bom para o coração. Mas tomar uma garrafa inteira todo dia pode te fazer muito mal. Com o sol é a mesma coisa”, compara a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Ceará (SBD-CE).

 

Moderação

 

O recomendado é tomar sol todos os dias, mas com moderação. De acordo com o dermatologista Paulo Gonçalves, presidente da SBD-CE, basta receber radiação em área equivalente a duas mãos por até 10 minutos para se ter benefícios. A exposição deve ser evitada das 10h às 16 horas, pois nesse intervalo há maior incidência dos raios ultravioletas do tipo A e B. Eles são perigosos por trazerem prejuízos tanto para a visão quanto para a pele.

 

Especialistas sugerem atitudes que podem reduzir os danos do sol sobre o corpo. São cuidados que devemos ter no nosso dia a dia, mas que precisam ser redobrados nesses tempos de férias, em que relaxamos e nos deixamos mais expostos aos raios solares. Nesta edição do Ciência&Saúde, nós vamos conversar sobre esses cuidados para que a praia seja sempre um lugar de lazer e não de aperreios futuros.

 

Informações O povo

 

 

O lado ‘B’ da crise: nova forma de começar 2016

035O ano é novo, mas o ambiente econômico continua com velhos problemas: inflação, juros maiores, Produto Interno Bruto (PIB) em queda, desemprego, dólar em alta, rebaixamento da nota do Brasil em duas das três principais agências de classificação de risco, etc. Mesmo neste cenário adverso, dezenas de cearenses, que ficaram desempregados ou estavam numa situação instável no mercado de trabalho, enxergaram o lado “B” da crise: a oportunidade para empreender e começar 2016 apostando no crescimento de seus negócios

 

>Viagem inspira casal de namorados

 

>Alimentação saudável estimula novo mercado

 

>Do desemprego à realização do sonho em ser esteticista

 

>Ousadia para compor nova história e tocar bem o futuro

 

Especialistas alertam que gestão é fundamental para quem busca empreender neste ou em qualquer momento. Mas os períodos de crise econômica, de certa forma, ajudam as empresas a criar processos, conter custos, inovar e ser mais criativas.

 

Exemplos

 

Empresários cearenses bem-sucedidos já tiveram que atravessar momentos difíceis na economia do País, mas viram os problemas sob uma outra perspectiva. “Não conseguimos vencer a crise ficando parados, reclamando ou esperando pelo governo. Nós que somos responsáveis pela economia do Brasil e temos o poder de fazer com que ela cresça”, afirma Deusmar Queirós, fundador e presidente da Pague Menos, a maior rede de farmácias do Brasil.

 

Segundo Deusmar, a atitude de quem abriu ou está iniciando um negócio em meio à instabilidade econômica do País é louvável. Para ele, o segredo para superar as dificuldades é apostar no negócio, acordar cedo, dormir tarde e trabalhar muito.

 

“Se não der certo, vale a pena apostar em outra coisa e não ter medo do futuro, do novo e dos desafios. Se cair, levanta. Se errar, conserta. Tem espaço para todo mundo empreender, precisamos acreditar em nossos sonhos”, orienta.

 

O presidente da Pague Menos destaca que não se pode pensar que, só porque estamos vivenciando um período econômico difícil, ninguém pode crescer. Se as previsões apontam para uma retração de 3% no PIB do Brasil, em 2015, isso não significa que todos os negócios tiveram queda no ano passado. “Assim como algumas empresas brasileiras vão ter caído 10%, outras vão ter crescido 10%. As previsões são apenas uma média”, observa.

 

Expansão

 

Deusmar conta que a Pague Menos demorou 34 anos para chegar onde chegou. Em 2015, a empresa abriu 100 lojas e fechou dez, ficando com um saldo de 90 unidades. “As que não vão para frente, que não dão lucro em três anos, a gente fecha. Não temos que dar bola para a crise. Prefiro nem me lembrar dela, só me lembro das coisas boas. Mas, em períodos como este, surgem grandes oportunidades”, comenta.

 

Outro bom exemplo é a rede cearense Mercadinhos São Luiz, que, ainda em 2014, havia planejado abrir duas lojas na capital cearense no ano passado, uma na Avenida Santos Dumont e outra no Shopping RioMar.

 

A empresa, porém, também inaugurou uma terceira unidade, no Alphaville Fortaleza, que foi uma oportunidade com parceiro. No total, são quinze lojas desde da inauguração do primeira estabelecimento, em 1972.

 

Processo de mudança

 

De acordo com o diretor-presidente dos Mercadinhos São Luiz, Severino Ramalho Neto, toda crise provoca mudanças que, na opinião dele, são necessárias a qualquer evolução. Um exemplo prático disso foi o aumento no valor da energia elétrica no Brasil, em 2015, obrigando muitos empresários a reduzir drasticamente o consumo.

 

Severino Neto lembra que esta não é a primeira e nem será a última crise do País. “Toda empresa precisa se reinventar. Se você fica na mesma, o mercado muda e você fica para trás”, alerta. O empresário incentiva os novos empreendedores dizendo que cada um deve acreditar na sua ideia e ter muito foco e disciplina. “Faça pesquisa de mercado e conheça o seu cliente. Se você acreditar naquilo que é bom, vai ter sucesso”, pontua.

 

Incentivo

 

“Tem espaço para todo mundo empreender, precisamos acreditar em nossos sonhos”

 

Deusmar Queirós, Presidente do Grupo Pague Menos

 

“Pesquise o mercado e conheça o seu cliente. Se você acreditar naquilo que é bom, vai ter sucesso

 

Severino Ramalho Neto, Diretor-presidente dos Mercadinhos São Luiz

 

Informações: DN

 

Estados e municípios temem não conseguir pagar piso aos professores

professores_0O reajuste do piso salarial dos professores em 2016 é motivo de preocupação tanto para estados e municípios, quanto para os docentes. De acordo com indicadores nos quais se baseiam o reajuste, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), os salários iniciais devem aumentar 11,36%, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Entes federados, no entanto, discordam do índice e calculam um aumento de 7,41%.

 

“Não se trata de discutir o que é justo, e sim o que é possível ser pago com as receitas municipais”, diz o presidente da confederação, Paulo Ziulkoski, em nota divulgada nessa quarta-feira (30). “Com certeza, os professores merecem reajustes maiores, mas não se pode aceitar a manipulação de informações para gerar reajustes acima da capacidade de pagamento dos governos”, conclui.

 

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido  no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

 

O piso é pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Segundo a CNM, o governo federal estimou a receita do Fundeb em valor maior do que ela efetivamente foi, aumentando o percentual do reajuste.

 

Os trabalhadores discordam. “Ficou demonstrado que não há argumento técnico que justifique a redução da porcentagem de 11,36%. Apesar da crise que está colocada, a arrecadação do Fundeb foi mantida. Temos abertura para pensar em uma fórmula de cálculo, mas não agora para 2016, podemos pensar para 2017”, diz a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Marta Vanelli.

 

Ela lembra que para ter o direito garantido, em 2015, os professores entraram em greve em diversos estados e municípios, porque não tiveram os salários pagos devidamente.

 

O reajuste é discutido desde o final de novembro, quando foi instalado o fórum permanente para acompanhar a atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. Foram feitas duas reuniões até o fim do ano. A intenção era que o grupo, formado por representantes dos estados, municípios e dos docentes, além do MEC, chegasse a um acordo sobre o reajuste, o que não ocorreu.

 

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Eduardo Deschamps, os entes federados pediram uma manifestação oficial da Secretaria do Tesouro Nacional e do MEC sobre os dados divulgados, para que a arrecadação e o reajuste do piso sejam reanalisados. “Há uma preocupação com a aplicabilidade do novo piso e que isso leve a uma tensão entre professores e estados que prejudique o andamento do ano letivo”, diz.

 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem se mostrado preocupado com a questão. Em novembro, o ministro disse que piso teve um reajuste acima da inflação, de 45%, desde 2011. “Esse crescimento não tem sido acompanhado do aumento da receita dos estados e municípios, principalmente em um momento como esse. Precisamos chegar a um entendimento em relação ao ritmo de crescimento. Tem que continuar crescendo em termos reais, compatível com a receita de estados e municípios”, afirmou.

 

O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, passou para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.

 

Apesar dos aumentos, atualmente, os professores ganham cerca de 60% dos demais salários de outras carreiras com escolaridade equivalente. “Se o Brasil quiser atrair os melhores alunos, tem que melhorar os salários dos professores”, defende a presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.

“Na minha opinião, saúde e educação não deveriam ter cortes. Pensando que vamos ter um ano dificílimo, não garantir um aumento para os professores é criar um clima muito ruim, com possibilidade de greve e isso é catastrófico”, acrescenta.

 

A melhora do salário dos professores faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE), lei que prevê a metas para a melhoria da educação até 2024. Até 2020, os docentes terão que ter rendimento equiparado ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

 

Informações Ag Brasil

 

 

TRAGÉDIA!!! ACIDENTE ENTRE CARRO E VAN DEIXA 7 MORTOS E 11 FERIDOS EM JAGUARIBARA

7fd8f89f41b2d98550O acidente ocorreu por volta de 5h40 deste sábado no KM 276 da BR 116. Informações preliminares da PM dão conta de que cinco pessoas de uma mesma família em um Fiat Linea saíam da zona rural do Sítio Sabiá, em Jaguaribe, e entravam na BR 116 pelo sentido Fortaleza-Interior. No sentido contrário vinha uma topic de placas KVB-6983, de Marisopolis, na Paraíba, com familiares que iriam visitar parentes em Limoeiro do Norte.

 

Os corpos dos ocupantes do Fiat Linea ainda estão presos nas ferragens e o Grupamento de Bombeiros de Limoeiro do Norte está neste momento fazendo a retirada dos corpos do veículo.

 

Entre os feridos da Van, foram encaminhados para Fortaleza: Luis Felipe Pedrosa da Silva, de 3 anos; Agamenon Gomes de Assis, 44; Ailton Batista Pedrosa, 41; Maria Aparecida Pedrosa e ‘Ayla’, de idades não informadas.

 

Seguem com atendimento no hospital de Jaguaribe: Arthur Elvis de Sousa, 25 anos; Artur Agassy Gomes Pedrosa, 13; Alana Vitória P. da Silva, 6 anos; José Thomás, 51; Leizoman B. S. Pedrosa, 33 e José Fernandes de Moraes.

 

551

552

553

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Informações DN

 

 

SARGENTO DA PM DE GRANJA MORRE EM ACIDENTE DE TRÂNSITO NO MUNICÍPIO DE TIANGUÁ.

índiceO militar teria sobrado em uma curva e perdido o controle do veículo

 

Um sargento da Polícia Militar natural da cidade de Granja-Ce,  morreu em um acidente com uma motocicleta na entrada do distrito de Pindoguaba/Tianguá, no início da tarde de sexta-feira, 01, na CE-187, quando vinha do municípios de Granja para Tianguá.

 

De acordo com informações prestadas por militares da 2ªCia/3ºBPM (Tianguá), onde Sandovaldo da Costa Souza era destacado, ele teria sobrado em uma curva e perdido o controle do veículo.

 

O policial não havia consumido bebida alcoólica e usava capacete no momento do sinistro, mas mesmo assim  o impacto  atingiu violentamente sua cabeça. O policial ainda foi socorrido para a Santa Casa de Sobral mais não resistiu e veio a óbito. Os colegas do sargento lamentaram o sinistro. O corpo do PM está sendo velado na cidade de Granja e será velado neste sábado.

 

Informações Camocim Policia 24h

 

 

Novo acordo ortográfico passa a ser obrigatório no Brasil

acordo-ortográficoAs regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa são obrigatórias no Brasil a partir desta sexta-feira (1º). Em uso desde 2009, mudanças como o fim do trema e novas regras para o uso do hífen e de acentos diferenciais agora são oficiais com a entrada em vigor do acordo, adiada por três anos pelo governo brasileiro.

 

Assinado em 1990 com outros Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para padronizar as regras ortográficas, o acordo foi ratificado pelo Brasil em 2008 e implementado sem obrigatoriedade em 2009. A previsão inicial era que as regras fossem cobradas oficialmente a partir de 1° de janeiro de 2013, mas, após polêmicas e críticas da sociedade, o governo adiou a entrada em vigor para 1° de janeiro de 2016.

 

O Brasil é o terceiro dos oito países que assinaram o tratado a tornar obrigatórias as mudanças, que já estão em vigor em Portugal e Cabo Verde. Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste ainda não aplicam oficialmente as novas regras ortográficas.

 

Com a padronização da língua, a CPLP pretende facilitar o intercâmbio cultural e científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa, já que os livros passam a ser publicados sob as novas regras, sem diferenças de vocabulários entre os países. De acordo com o Ministério da Educação, o acordo alterou 0,8% dos vocábulos da língua portuguesa no Brasil e 1,3% em Portugal.

 

Alfabeto, trema e acentos

 

Entre as principais mudanças, está a ampliação do alfabeto oficial para 26 letras, com o acréscimo do k, w e y. As letras já são usadas em várias palavras do idioma, como nomes indígenas e abreviações de medidas, mas estavam fora do vocábulo oficial.

 

O trema – dois pontos sobre a vogal u – foi eliminado, e pode ser usado apenas em nomes próprios. No entanto, a mudança vale apenas para a escrita, e palavras como linguiça, cinquenta e tranquilo continuam com a mesma pronúncia.

 

Os acentos diferenciais também deixaram de existir, de acordo com as novas regras, eliminando a diferença gráfica entre pára (do verbo parar) e para (preposição), por exemplo. Há exceções como as palavras pôr (verbo) e por (preposição) e pode (presente do indicativo do verbo poder) e pôde (pretérito do indicativo do verbo poder), que tiveram os acentos diferenciais mantidos.

 

O acento circunflexo foi retirado de palavras terminadas em “êem”, como nas formas verbais leem, creem, veem e em substantivos como enjoo e voo.

 

Já o acento agudo foi eliminado nos ditongos abertos “ei” e “oi” (antes “éi” e “ói”), dando nova grafia a palavras como colmeia e  jiboia.

 

O hífen deixou de ser usado em dois casos: quando a segunda parte da palavra começar com s ou r (contra-regra passou a ser contrarregra), com exceção de quando o prefixo terminar em r (super-resistente), e quando a primeira parte da palavra termina com vogal e a segunda parte começa com vogal (auto-estrada passou a ser autoestrada).

 

A grafia correta das palavras conforme as regras do acordo podem ser consultadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), disponível no site da Academia Brasileira de Letras (ABL) e por meio de aplicativo para smartphones e tablets, que pode ser baixado em dispositivos Android, pelo Google Play, e em dispositivos da Apple, pela App Store.

 

Informações Ceará Agora

 

 

Salário mínimo de R$ 880 vale a partir de hoje

1oronzjlhn_8716zpesjt_fileO salário mínimo passa a valer R$ 880 a partir de hoje (1º). São R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.

 

O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.

 

A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula. Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira, na conjuntura atual, em que a atividade econômica está em baixa, a regra em vigor é benéfica ao governo.

 

“No momento, para o governo, essa fórmula se encaixa bem no ajuste fiscal, porque reflete o PIB. O salário mínimo a partir de janeiro de 2016 vai ter apenas o INPC, pois o crescimento do PIB em 2014 [período levado em conta para o cálculo] foi de 0,1%. Ou seja, foi nulo.” Oliveira destaca que o valor do salário mínimo está aquém das necessidades dos trabalhadores.

 

A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.

 

Na prática, entretanto, o mínimo não cobre todos os gastos de trabalhadores, como os da atendente Ana Carolina da Silva, de 19 anos, moradora de Sobradinho, no Distrito Federal (DF). Segundo ela, o salário mínimo é pouco para as despesas do mês. “Não supre minhas necessidades. Deveria ser pelo menos R$ 2 mil. Mesmo assim, o aumento, apesar de pouco, vai ajudar bastante”, diz.

 

Um cálculo do Dieese aponta mensalmente qual deveria ser o salário mínimo para atender às demandas básicas do trabalhador. “A gente faz essa estimativa com base no preceito constitucional”, explica José Silvestre Prado de Oliveira. De acordo com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no sitedo Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.

 

Moradora de Águas Lindas – cidade goiana no Entorno do Distrito Federal –, Brenda Almeida do Nascimento, de 22 anos, recebe auxílio do governo e precisa da ajuda da mãe e de trabalhos extras para suprir as necessidades mensais. “Seriam necessários mais de R$ 900 para suprir as necessidades. O aumento deveria ser de pelo menos R$ 150, porque não adianta aumentar só isso e aumentar arroz, feijão, luz. Ninguém se contenta com esse valor, preciso do apoio da minha mãe e trabalhar por fora pra conseguir pagar meu aluguel e a luz”, conta.

 

A auxiliar de serviços gerais Jacilene Cardoso Santos, de 46 anos, mora em Ceilândia, no DF, e considera também o aumento insuficiente. “O salário é baixo, o justo eles nunca vão pagar, mas deveria ser de pelo menos uns R$ 1,3 mil para ajudar. O aumento não vai ajudar muito, porque quando você vai ao mercado está tudo mais caro e acaba ficando a mesma coisa. Não supre as necessidades, principalmente para quem tem filhos.”

 

Informações Ag Brasil

 

 

Violência armada no Ceará em 2015 deixou 436 adolescentes assassinados

1ff08e319c4c9ce6bf8c-fotoO ano de 2015 se encerra de forma trágica para a Segurança Pública no Ceará. Além de ultrapassar a taxa de 4 mil casos de assassinatos, a violência armada foi perversa com a juventude. No total, 436 adolescentes (idades entre 11 e 18 anos incompletos) foram mortos no estado. A maioria esmagadora acabou tendo a vida ceifada por tiros.

 

Somente neste mês de dezembro, foram 28 casos, isto é, mais de um à cada dia. Portanto, a cada 24 horas, pelo menos, um adolescente é morto no Ceará.

 

Entre as dezenas de vítimas estão garotos com uma precoce vida no mundo do crime. Entram para as fileiras do tráfico e dele só saem quando perdem a vida. Muitos sequer tiveram a oportunidade de estudar ou ter uma vida digna fora dos bairros periféricos da Capital ou da zona rural dos municípios do Interior.

 

Além de Fortaleza, cidades interioranas como Sobral, Juazeiro do Norte, Crato, Quixadá e Canindé registram os maiores índices de assassinatos de adolescentes.  O confronto armado entre gangues ou tiroteios com a Polícia são os maiores causados dos óbitos violentos de menores, aliados aos crimes  de execução sumário por “acerto de contas” do tráfico.

 

Em Fortaleza, os bairros que mais se destacam na negra estatística de mortes violentas de adolescentes são: Messejana, Barra do Ceará, Antônio Bezerra, Planalto Ayrton Senna, Jardim Iracema, Pirambu, Colônia, Passaré, Álvaro Weyne,Barroso, Itaperi, Jardim das Oliveiras, Sapiranga, Edson Queiroz, Aerolândia, Vila Velha e Mucuripe.

 

Gangues e tráfico

 

Exatamente nestas comunidades de Fortaleza estão localizados os constantes conflitos entre quadrilhas ligadas ao tráfico de entorpecentes.  E a rivalidade entre elas produz a matança de jovens saídos há pouco tempo da infância.

 

Em 2015, a violência também deixou várias garotas mortas violentamente.  Doze adolescentes foram executadas, como Bruna Kelly Gomes de Albuquerque, que tinha apenas 17 anos, e foi assassinada, a tiros, na noite do dia 15 de novembro último, no bairro Bela Vista, em Fortaleza.

 

Outra vítima foi  Vanessa Maria Alves Maciel, 16 anos, morta, a tiros, no bairro Canindezinho, também na Capital. E Francisca Mônica Gomes da Silva, que tinha somente 12 anos, assassinada na cidade de Acarape (54Km de Fortaleza), no dia 13 de janeiro.

 

Por FERNANDO RIBEIRO

 

Informações  Ceará News