Prazo para sacar PIS/Pasep de 2016 termina em uma semana

 

 

Termina em uma semana o prazo para o trabalho sacar até R$ 954 do PIS/Pasep de 2016. Os saques se encerram no próximo dia 29 (próxima sexta-feira). Tem direito ao benefício quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2016, entre outras situações. Vale lembrar que se perder o prazo, perde o dinheiro e que esse pagamento não tem nada a ver com a liberação extraordinária de saque do fundo PIS/Pasep anunciada na semana passada. A liberação extra é para quem trabalhou entre 1971 e 1988 e tinha dinheiro depositado no fundo.

 

No caso do abono com prazo até o dia 29, o pagamento é anual. Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho, no final de maio, já haviam sido pagos R$ 16,38 bilhões a 22,14 milhões de trabalhadores, o que representa 90,29% do total. Cerca de 2 milhões de pessoas ainda não sacaram. Se elas perderem o prazo, perdem também o dinheiro, que vai para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), de acordo com o ministério. Porém, já houve casos de trabalhadores que conseguiram na Justiça o direito de sacar os valores mesmo após o fim do prazo.

 

O abono salarial do PIS/Pasep para quem trabalhou em 2016 começou a ser pago em julho do ano passado, e o último lote foi liberado em março. Os recursos ficarão disponíveis para todos até 29 de junho. O valor varia de R$ 80 a R$ 954, de acordo com o tempo de trabalho em 2016. Quem trabalhou em 2017 começará a receber depois, mas ainda não há um calendário oficial.

 

Veja quem tem direito ao abono:

 

– Quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2016;

 

– Ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês;

 

– Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos (é preciso que a empresa onde trabalhava tenha informado seus dados corretamente ao governo).

 

Como saber se você tem direito?

 

Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível fazer a consulta das seguintes maneiras:

 

– PIS (trabalhador de empresa privada) no Aplicativo Caixa Trabalhador;

 

– No site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS, escolhendo as abas “Você”, “Serviços Sociais”, “PIS” e “Consulta o Pagamento”;

 

– Pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207;

 

– Pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho;

 

– Nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT.

 

– Pasep (servidor público) pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos);

 

– Pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho;

 

– Nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT.

 

Quanto é pago?

 

O valor pago é de até um salário mínimo (atualmente R$ 954) e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do mínimo. Segundo o Ministério do Trabalho, os valores são arredondados para cima. Quem trabalhou por um mês, por exemplo, teria direito a R$ 79,50 de abono. Com o arredondamento, o trabalhador recebe R$ 80.

 

Onde é feito o saque?

 

Funcionários de empresa privada, com Cartão Cidadão e senha cadastrada: o saque pode ser feito em caixas eletrônicos da Caixa e lotéricas.

 

Não tem o Cartão Cidadão?

 

O saque é feito em uma agência da Caixa, com documento de identificação

 

É correntista individual da Caixa?

 

O abono será depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1 e movimentação

 

É servidor público?

 

O saque é feito no Banco do Brasil. Correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone do BB: 0800 729 0001

 

Abono salarial de 2015

 

O prazo para sacar o abono salarial de quem trabalhou no ano de 2015 foi encerrado em 28 de dezembro do ano passado. Segundo o Ministério do Trabalho, 22,9 milhões de pessoas sacaram o dinheiro, o que representa 94,36% do total de trabalhadores com direito ao benefício no país.

 

Com informações do Uol Notícias

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