Radialista morto durante programa ao vivo em Camocim será homenageado nos EUA

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O radialista cearense Gleydson Carvalho será um dos homenageados, este ano, na nova dedicatória do Monumento para Jornalistas (Journalists Memorial) del Newseum, um museu e instituto com sede nos Estados Unidos dedicado à liberdade de expressão. O locutor faz parte do grupo de 20 jornalistas do mundo que representa todos os trabalhadores da imprensa assassinados durante 2015.

 

Carvalho foi assassinado enquanto apresentava seu programa ao vivo (http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/policia/radialista-e-executado-atiros-durante-programa-1.1357165), no município de Camocim, distante 271,46 km de Fortaleza. Segundo a Polícia, dois homens chegaram de moto na emissora, renderam a recepcionista e efetuaram três disparos contra o radialista, sendo dois no peito e um contra a cabeça do locutor.

 

A nova dedicatória do Newseum acontecerá no dia 6 de junho com o discurso principal de Gérard Araud, embaixador da França nos Estados Unidos. A cada ano, a instituição renova o Monumento para Jornalista em reconhecimento aos perigos da pro ssão e aos que morreram na busca por notícias e informação.

 

Além do cearense, outro jornalista da América Latina será homenageado. O fotojornalista mexicano Rubén Espinosa Becerril foi assassinado em 31 de julho em um apartamento da Cidade do México, onde estava depois de fugir do estado de Veracruz temendo por sua vida. Sua morte, junto com as de quatro mulheres que também estavam no apartamento, atraiu a atenção internacional por sua brutalidade e seu signi cado: a capital do México já não era mais segura para os jornalistas.

 

Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, Brasil e México ocuparam o terceiro e oitavo lugar, respectivamente, na lista de países mais mortíferos para jornalistas em 2015.

 

Os outros jornalistas que estão no monumento foram assassinados na Turquia, Iraque, República Democrática do Congo, Síria, Paquistão, Somália e Bangladesh, segundo o comunicado do Newseum. Também são reconhecidos os jornalistas que morreram nos ataques de 7 de janeiro contra a redações da revista Charlie Hebdo em Paris e os jornalistas dos Estados Unidos Alison Parker e Adam Ward, da WDBJ-TV, assassinados em 26 de agosto.

 

Informações: Diário do Nordeste

 

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