Açúcar que seria destinado à Sejus é vendido na Capit

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A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) investiga como dois quilos de açúcar que seriam destinados ao órgão foram parar em supermercado na Barra do Ceará, em Fortaleza. A mercadoria continha selo exclusivo da Sejus sinalizando que a comercialização dos produtos é proibida.  Um cliente do supermercado que vendia o produto procurou o portal O POVO Online por meio do serviço Você Faz O POVO. Leo Campos, 35 anos, conta que adquiriu o açúcar no Estrela Supermercado LTDA., no último domingo.  Ao chegar em casa, o estudante percebeu os selos nas embalagens. “Ao desembalar as compras, encontrei um produto que, como a própria embalagem fala, não poderia ser comercializado”, disse o estudante.  A reportagem do O POVO foi ontem ao local, mas foi informada por um funcionário do supermercado que os produtos já haviam sido retirados das prateleiras por causa de um “problema no lote”.  O setor comercial do supermercado informou que foi um erro da distribuidora que presta serviço à empresa. “O problema foi com o fornecedor. Ele fornece açúcar para mercados e órgãos de Justiça. Eles acabaram entregando o carregamento errado”, disse Aila de Castro, funcionária do setor comercial do supermercado.  Aila afirmou que o supermercado não conseguiu identificar de imediato a irregularidade. “Não vimos esses produtos com os selos. O lote veio misturado. Uns tinham o selo da Sejus e outros, não”, disse. Ela afirmou que, ao ser identificado, o lote com problema foi logo retirado do supermercado.  A Ômega Distribuidora, responsável pela entrega do produto, confirmou a falha. “Aconteceu um problema. Foi um erro humano. Um funcionário novato trocou as entregas, e o caminhão que deveria descarregar os produtos na Sejus acabou descarregando no Estrela Supermercado”, justificou o gerente comercial Gilberto Queiroz.  Segundo Queiroz, a Ômega entregou 100 pacotes de açúcar com o selo da Sejus ao supermercado. “Vamos recolher toda essa carga e entregar à Sejus. Lá, vamos substituir a carga”, disse o gerente, que acrescentou que a distribuidora trabalha com órgãos públicos e também atua no comércio varejista.  Por meio de nota, a Sejus notificou a distribuidora , empresa licitada para a distribuição de alimentos nas Unidades Penitenciárias, para que no prazo de 24 horas ela apresente a justificativa para a entrega indevida do produto citado no Estrela Supermercado.

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