Moradores do entorno do Açude Gangorra, em Granja, na região Norte do Ceará, comemoram a sangria do reservatório que não ocorria há sete anos. De acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o reservatório atingiu sua capacidade máxima na manhã desta sexta-feira (15).
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Construído em 1999, sobre o leito do riacho Gangorra, o açude tem capacidade para 62 milhões de metros cúbicos. Sua sangria trouxe, além de alegria, alívio para a população que depende da água.
A represa do açude possui um toque especial por diferir dos mais tradicionais açudes cearenses, que possuem o sangradouro formado por uma parede, tradicionalmente chamado de barragem. O sangradouro do Açude Gangorra é rente ao chão e, na medida que a água vai transbordando, ela passa pelas pedras, fazendo uma mini cachoeira durante a cheia.
Balanço dos açudes
Conforme dados da Cogerh, atualmente 14 reservatórios estão sangrando no Ceará. Outros sete estão com volume acima dos 90%. A capacidade média dos 155 açudes monitorados pelo órgão é de 12,14%.
Diário do Nordeste