Os alunos do 2º ano técnico em Aquicultura da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Guilherme Teles Gouveia, localizada em Granja, participaram do curso de Aquicultura Continental, promovido pelo Departamento Nacional de Obras Contra às Secas (DNOCS), situado no município de Pentecoste-CE. A ação aconteceu entre os dias 23 e 27 de setembro. O curso reuniu profissionais renomados, que deram início ao cultivo de tilápias no estado do Ceará. Na segunda-feira, dia 23/09, os alunos assistiram a aulas teóricas e práticas sobre os temas de limnologia aplicada à aquicultura; transporte de peixes vivos; nutrição de peixes. As aulas foram ministradas pelos engenheiros agrônomos Pedro Eymard Mesquita e Maria do Socorro de Mesquita, respectivamente, coordenador de pesca e aquicultura e supervisora de estágios do DNOCS. Na terça-feira (24), os assuntos abordados foram: sistemas de cultivos de peixes e construção de viveiros, e demanda de água em sistemas. Os estudantes foram orientados pelo engenheiro agrônomo Airton Sampaio e pelo engenheiro de pesca Francisco Jaime de Oliveira, que trabalham na estação de piscicultura Castanhão. Já na quarta-feira (25), os temas abordados foram: sexagem e reversão sexual das tilápias; reprodução de peixes e criação de alevinos, com a prática de hipofisação, com o engenheiro de pesca Antônio Roberto Matos, secretário de agricultura do município de Santana do Acaraú. Na quinta-feira (26), foi a vez de aprender um pouco mais sobre sistemas de cultivo de camarões da água doce, com a engenheira de pesca Vera Lúcia de Abreu. No mesmo dia, ainda foram feitas visitas técnicas a um cultivo de microalgas, na fazenda do aquicultor Poy, e ao cultivo de pirarucu, na Fazenda II do DNOCS. Na sexta-feira (28), os temas abordados foram: doenças em piscicultura – manejo e tratamentos, com o engenheiro de pesca Levy, da empresa Profarm; tecnologia de pescado, com a engenheira agrônoma Maria do Socorro de Mesquita, em que os alunos puderam realizar a prática da filetagem. Ao todo, foram ministradas 40 horas de curso, proporcionando aos alunos e futuros técnicos aquícolas maior formação teórica e prática sobre os ramos e atividades desenvolvidas na aquicultura, o que será de grande valia quando os jovens forem conquistar colocação no mercado de trabalho.