Blog disponibiliza entrevista de Joaquim Barbosa sobre Protestos

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta terça-feira que, embora a democracia “não esteja em risco” com os protestos que ocorrem há duas semanas, o país está imerso em uma “grave crise de legitimidade”. Em entrevista coletiva após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, Barbosa declarou que as manifestações nas ruas significam que o Brasil “está cansado de reformas de cúpula” que atendem apenas “interesses específicos”. “Há uma clamorosa necessidade de incluir o povo em todas as discussões” e “entender” que as autoridades “não podem decidir mais de costas à sociedade”, afirmou o magistrado. Joaquim Barbosa disse ainda que é “excelente” para sua vida pessoal e para sua história a pesquisa Datafolha, realizada na semana passada, na qual ele aparece como o preferido dos manifestantes de São Paulo para a sucessão presidencial.
No entanto, advertiu: “Não tenho a menor vontade de me lançar candidato a presidente.” O presidente do Supremo lembrou que já tem quase 41 anos de vida pública. “Está chegando a hora. Chega”, disse, dando a entender que está próximo de uma aposentadoria. O Ministro defende a candidatura avulsa, quando o cidadão pode concorrer a qualquer cargo político sem a necessidade de ser filiado a um partido.
Lá vou eu: A entrevista de Joaquim Barbosa serviu para iluminar o caminho de muitos que podem até estar nas ruas, mas sem saber ao certo o real significado de algumas de suas reivindicações. Pensando nisso, estamos disponibilizando AQUI o vídeo da coletiva, principalmente para os jovens  que “acordaram”. A entrevista, veiculada na Globo News na noite desta terça-feira (25),  deveria ser reprisada  em canal aberto, em horário nobre, para que todos os brasileiros pudessem ter acesso, e não apenas uma pequena parcela que possui tv por assinatura. As explicações, pautadas na constituição, foram fornecidas pelo Ministro  em uma linguagem acessível ao povo, nitidamente de forma intencional, o que ajuda na compreensão dos que não dominam a complexa linguagem jurídica.
Postado por Tadeu Nogueira 

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