“Choramos quando vimos o vídeo” , diz avó de menina vítima de estupro coletivo

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Eram 15h de quarta-feira (25) quando a família da adolescente C.P., 16, recebeu o telefonema de um vizinho relatando que a menina havia sido estuprada no morro da Barão, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. Segundo ele, o crime estava registrado em um vídeo numa rede social.

 

Os parentes da adolescente foram para a frente do computador e viram a cena -de cerca de 40 segundos- que deu início à uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual.

 

“Quase a mataram”, disse pai da jovem de 16 anos que sofreu estupro coletivo no Rio de Janeiro

 

Mãe de um menino de três anos, a jovem estava deitada numa cama, seminua, e observada por um grupo de pessoas. A suspeita é que 33 homens tenham violentado a adolescente.

 

“Chorei quando vi o vídeo. Choramos todos. Me arrependi de ter visto. Quando ouvimos a história, não acreditávamos no que estava acontecendo. É uma a*ição muito grande. É uma situação deprimente”, disse a avó materna da adolescente, que pediu para não ser identificada.

 

Ela contou que a adolescente saiu de casa na sexta (20) dizendo que ia visitar amigas no morro da Barão. Só voltou na tarde de terça (24). Vestia roupas de homem e estava sem o telefone celular. Após uma noite de sono, acordou na quarta (25) dizendo que iria buscar o aparelho na favela.

 

“Depois que vimos o vídeo, o assunto começou a se espalhar e, horas depois, ela retornou à casa levada por um agente comunitário do morro”, disse a avó.

 

A jovem prestou depoimento na delegacia durante a madrugada desta quinta (26). Depois, foi encaminhada a um hospital onde recebeu um coquetel de medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis

 

Desde então, a adolescente está em casa com os pais e a avó materna. “Ela não está bem. Está muito confusa. A coisa foi muito séria.”

 

Informações Diário do Nordeste

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