Surgiram mais nomes na longa lista de pedidos de inquérito entregue ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Entre os nomes, confirmados pela TV Globo, está mais um ministro do atual governo.
É Marcos Pereira, ministro da Indústria e Comércio. Procurado, Marcos Pereira disse que está à disposição das autoridades e que o partido dele, o PRB, teve as contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Na nova lista aparecem também os nomes de mais cinco deputados federais e quatro senadores. São eles:
– Marta Suplicy, do PMDB
– Lindbergh Farias, do PT
– Jorge Viana, do PT
– Lídice da Mata, do PSB
A senadora Lídice da Mata declarou que não recebeu qualquer comunicado oficial e que confia que tudo será esclarecido
O senador Lindbergh Farias declarou que confia que as investigações irão esclarecer os fatos. E que o arquivamento será o único desfecho possível.
Nós procuramos, mas, ainda não tivemos retorno dos senadores Marta Suplicy e Jorge Viana. Entre os deputados que aparecem na lista estão:
– Marco Maia, do PT
– Andres Sanchez, do PT
– Lucio Vieira Lima, do PMDB
– Paes Landim, do PTB
– José Carlos Aleluia, do DEM
O deputado José Carlos Aleluia disse que só recebeu doações legais, declaradas à Justiça.
O deputado Marco Maia disse que desconhece o teor das delações e que repudia o que chamou de divulgação seletiva de informações. Disse ainda que só recebeu contribuições legais declaradas à Justiça.
O deputado Paes Landim declarou que só recebeu doações legais e que suas contas foram aprovadas pela justiça eleitoral.
A defesa do deputado Andrés Sanchez disse que não existem provas contra ele e que o parlamentar nega envolvimento em qualquer irregularidade.
O deputado Lúcio Vieira Lima não quis se manifestar.
Entre os nomes da lista do procurador Janot, e que já foram confirmados pela TV Globo, estão cinco governadores. São eles:
– Renan Filho, de Alagoas, do PMDB
– Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, também do PMDB
– Fernando Pimentel, de Minas Gerais, do PT
– Tião Viana, do Acre, também do PT
– Beto Richa, do Paraná, do PSDB
Renan Filho, governador de Alagoas, declarou que toda doação foi rigorosamente dentro do que determina a legislação.
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse que desconhece o teor do pedido de abertura de inquérito e afirmou que Janot já solicitou o arquivamento de outro inquérito contra ele.
Beto Richa, governador do Paraná, afirmou que desconhece o contexto no qual o nome dele foi citado e que a origem dos recursos de todas as suas campanhas foi declarada à Justiça Eleitoral.
Tião Viana, governador do Acre, disse que a construtora Odebrecht nunca realizou qualquer obra naquele estado e que ele nunca se reuniu com Marcelo Odebrecht ou qualquer outro executivo da empresa. Disse também que as contas dele foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
O governador de Minas, Fernando Pimentel, não quis se pronunciar.
Na lista aparecem ainda sete agentes políticos que não têm direito a foro privilegiado. São eles:
– Sérgio Cabral, PMDB, ex-governador
– Geddel Vieira Lima, PMDB, ex-ministro
– Eduardo Cunha, PMDB, ex-deputado
– Paulo Skaf, PMDB, presidente da Fiesp
– Duarte Nogueira, PSDB, prefeito de Ribeirão Preto
– Edinho Silva, PT, prefeito de Araraquara
– Anderson Dorneles, ex-assessor Dilma Rousseff
O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, disse que sua conduta como coordenador financeiro da campanha de Dilma Rousseff se deu dentro da legalidade e de forma ética.
O prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, disse que vê o pedido de investigação com naturalidade e tranquilidade. E que todas as contas das campanhas dele foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
A defesa do ex-governador Sérgio Cabral só vai se manifestar quando for comunicada formalmente da decisão da Justiça.
Paulo Skaff afirmou que todas as doações para a campanha dele foram legais e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
A defesa do ex-deputado Eduardo Cunha declarou que as delações da lava jato não têm sido amparadas em provas.
O ex-assessor de Dilma Rousseff, Anderson Dornelles, disse que vai esclarecer que nunca esteve em nenhuma reunião na sede da Odebrecht e que nunca solicitou ou recebeu qualquer ajuda financeira nem tampouco autorizou terceiros que o fizessem em nome dele. Anderson Dornelles disse ainda que nunca foi responsável pela agenda da ex-presidente Dilma.
O ex-ministro Geddel Vieira lima não quis se manifestar.
O Heraldo Pereria comenta a reação em Brasília da divulgação de mais uma parte dos nomes que estão na lista da Procuradoria-Geral da República.
G1