Muita polêmica. Muita surpresa… Com saúde não se brinca, não há fronteira nesse caso. A ausência de Camocim no Consorcio Público de Saúde (Policlínica e CEO) Regional, que por sinal pergunto: Qual o nome da Policlínica de Camocim? Será que alguém sabe? Pois muito bem. Antidemocráticos? Medo político? Talvez. Camocim quando outrora comandava este Consórcio, muito era do seu agrado sensibilizar e administrar os recursos financeiros oriundos dos municípios da região que o compõem (Granja, Martinópole, Barroquinha, Chaval e Camocim). Nosso município, com essa atitude – de não mais querer fazer parte do Consórcio – parece não aceitar que o mesmo seja comandado legitimamente pelo conjunto dos demais municípios e ainda prejudica a saúde e inviabiliza o atendimento.
Ora bolas. Pergunto novamente: Camocim é Brasil? Então o que nos resta é protestar. Ir pras ruas e demais instâncias (câmara de vereadores) e exigir nossos direitos de cidadão. Outra opção é, se alguém se sentir no direito de atendimento da atenção especializada, acionar a Justiça e Promotoria
Finalmente, cabe ao Estado, como ente federado e na ausência do município, propiciar o atendimento especializado à população do Estado. E do governo, devemos exigir esse atendimento, que muitas vezes é realizado em parceira com os municípios, sendo que o exemplo maior é a própria estratégia do Consórcio,que envolve recursos estaduais também.
A prefeitura de Camocim está totalmente em desacordo, não somente com os município envolvidos aqui, mas em desacordo também com a política estadual de saúde especializada e com as diretrizes do governo estadual.
Mas, vocês acham que quem já demonstrou total desprezo pros interesses do governo estadual, vai se importar com os municípios do Consórcio? Ou com a população?
Abram o olho meu povo. Socorro!
Já está me dando uma arritmia cardíaca. Preciso de um exame de um cardiologista! Quem vai me atender? Será o Estado, o Martinópole, o Chaval, a Barroquinha ou a Granjinha, seu Dr. das canelas curtas?
Revista Camocim