O INSS reteve dos cofres da prefeitura de Camocim, somente em Janeiro deste ano (2019), o valor equivalente a mais de meio milhão de reais – R$ 657, 401,99 – extraídos do Fundo de Participação dos Municípios – FPM
O valor, de acordo com fontes do Revista Camocim e com informações obtidas com profissionais especializados na área de gestão administrativa, são referentes aos débitos da prefeitura com o INSS do Décimo Terceiro Salário dos servidores, que deveria ter sido pago – mas certamente não foi – até o dia 20 de dezembro de 2018.
Confira a imagem do demostrativo de distribuição de arrecadação do portal do Banco do Brasil:
Alfinetada
Enquanto isso, os capachos de Sérgio Aguiar estão preocupados com o Município de Granja!
Camocim no atoleiro administrativo, quebrado, falido, esburacado, com a prefeita sendo processada na Justiça Federal por corrupção, junto com seu esposo deputado, acusados de saquearem os cofres públicos para se beneficiarem politicamente, trocando empregos na prefeitura por votos, mediante contratos fraudulentos de servidores temporários.
A entrada da cidade já denuncia o descaso, com uma obra “melânica” estagnada há quase 06 anos, mal erguida, sem transparência pública. Onde a prefeita enfiou a verba?
O novo Mercado Público, obra faraônica, milionária, que foi rejeitada pelos feirantes, devido a sua infraestrutura ser uma “porcaria”, sem espaço adequado e digno para os trabalhadores e trabalhadoras da feira de Camocim, e ainda por cima, com estrutura completamente enferrujada. Onde a prefeita enfiou os R$ 6.881.794.39 – Seis Milhões, Oitocentos e Oitenta e Um Mil, Setecentos e Noventa e Quatro Reais e Trinta e Nove Centavos?
E o serviço de Coleta de Lixo? Como está sendo feito? Cadê a licitação? Respostas: esta sendo feito ilegalmente, sem empresa contratada. A informação que tivemos é de que nenhuma outra empresa deseja concorrer na licitação para o serviço de limpeza, pois a prefeitura já adquiriu a fama de não pagar as empresas. A própria Ecogoold, que encerrou o contrato em Janeiro deste ano, decidiu não pleitear o serviço novamente, devido aos transtornos que a prefeitura lhe provocou , com uma divida, estimada em mais de um milhão de reais
E por falar em milhão, temos ainda o desvio de Meio Milhão, transferido para contas de supostos golpistas, através de simples mensagens do whatsapp da prefeita Monica. Até o momento a prefeita não se pronunciou publicamente sobre o caso – ela mal anda em Camocim, vive no exterior – . Alô dona Monica, onde está o dinheiro do povo, que foi roubado através de seu aparelho celular? Explique-se para os donos do dinheiro, o povo.
A prefeitura deve também os proprietários de transporte escolar e da saúde, há 3 meses. Muitos deles já procuraram o Revista Camocim para denunciar a falta de respeito que a chefe do executivo não tem para com estes pais de famílias.
Além de todos esses problemas, existe outro de mesma gravidade: mais de Três mil pessoas desempregadas dia 30 novembro sem perspectiva alguma de voltar, já que a prefeita não mandou lei para a câmara para contratar em 2019 ainda. No entanto, o problema ainda é mais grave: a prefeita meteu o “pé na bunda” dos ex-contratados, antes do prazo determinado, que seria em dezembro de 2018. Porém, o “chute” foi dado em novembro, e com um detalhe, através de recado de whatsapp, pratica que parece estar virando costume na administração Monica.
Agora, pense bem, a imprensa aliada da prefeita não trata destas questões. E não trata, obviamente, porque pretende tirar o foco dos problemas de Camocim e direcionar para a cidade vizinha, Granja, que, inclusive, é referencia em administração no Ceará.
Carlos Jardel