Depois da imoralidade da contratação de temporários para a prefeitura de Camocim, através das famigeradas Bolsas, agora a prefeita Monica Aguiar tentou enganar, mais uma vez, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará -TCE, a Justiça, o Ministério Público e, principalmente, a população de Camocim, contratando servidores sob o disfarce de “estagiários”. Isso mesmo!, mais uma manobra para burlar a Constituição Federal e engabelar a população.
Sabe-se que mais de 200 pessoas já estavam trabalhando na prefeitura como estagiários, mas conforme determinou o TCE, ao perceber que estava sendo ludibriado, todos serão demitidos. Tudo isso por culpa da prefeita, que não efetiva os aprovados do último concurso público municipal que compõe o quadro de reservas de servidores, e também porque não realiza um processo seletivo descente, honesto e claro.
Resumindo a opera: continuam todos desempregados!, e aqueles que trabalharam alguns dias no mês de setembro vão ficar “a ver navios”, por culpa, única exclusiva do Governo Monica, controlado diretamente pelo deputado estadual Sérgio Aguiar.
Lei também: TCE barra, mais uma vez, contratações ilegais de servidores feitas pela prefeitura de Camocim e mediante IGC
Linha do tempo
Veja bem: passada a campanha politica do ano passado (2018), após o marido da prefeita ter sido eleito novamente deputado estadual, ela demitiu, “sem pena e sem dó”, centenas de temporários, como quem faz uso de fraldas geriátricas (descartáveis). rescindindo, inclusive fora do prazo os fajutos termos contratuais celebrados com os bolsistas. Lembra?
Esses bolsistas descartáveis trabalharam evidenciando um verdadeiro festival de troca de votos por emprego na prefeitura. Além de serem obrigados ao trabalho de pedir votos nas ruas, de porta em porta, durante campanha eleitoral, para o esposo da prefeita, sob pressão de pegarem “um pé na bunda” muito antes do previsto.
Justamente por isso o deputado estadual Sérgio Aguiar responde a um processo por crime eleitoral, movido pelo Ministério Público Eleitoral Federal, que já pediu a cassação de seu mandato. Monica, cúmplice, pelo mesmo ato, também responde por abuso de poder econômico e por improbidade administrativa, podendo ter também sua “cabeça politica” decepada a qualquer momento pela espada da Justiça.
Carlos Jardel