Mais de 1,8 mil agentes de segurança estiveram envolvidos em operação em Fortaleza e em cidades do interior do estado
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, anunciou a compra de novas pistolas e sinalizou um possível concurso público para a área a ser realizado no primeiro semestre deste ano. A declaração foi dada ao Sistema Verdes Mares durante operação de combate a crimes realizada nesta sexta-feira (17) em Fortaleza e cidades do interior do estado.
Segundo André Costa, o Ceará é o primeiro estado brasileiro a fazer uma licitação internacional de pistolas. Outras armas devem ser adquiridas até o fim deste ano. “Recebemos em dezembro mais de 5,5 mil novas unidades e temos encomendadas para março em torno de 3 mil, sendo essas para a Policia Militar, pois para a Polícia Civil já adquirimos 2 mil pistolas, totalizando mais de 8,5 mil novas armas do tipo, além das 3,2 mil já adquiridas para a PM”, lembrou.
Outro ponto destacado pelo titular da pasta foi a possibilidade do anúncio de um concurso público pelo governo para a área ainda no primeiro semestre de 2020. “A gente está finalizando um trabalho para o governador fazer o anúncio da reestruturação salarial de todas essas carreiras da segurança pública e, definido esses novos valores de salários de cada um, a gente vai poder redimensionar as vagas para novos concursos que certamente serão realizados ainda no primeiro semestre desse ano”, garantiu.
Operação
Mais de 1.800 agentes de segurança participaram de operação realizada pelas polícias civil e militar na noite desta sexta-feira (17) em Fortaleza e outras cidades do interior do Ceará, atuando em ações preventivas contra crimes.
Ainda segundo André Costa, que acompanhou parte da operação in loco, os locais escolhidos para receber a operação foram resultado de informações repassadas pela SSPDS baseadas em registros de Boletins de Ocorrência.
“Daí a importância de o cidadão sempre registrar o B.O. pois é através desses dados que entram em nossos sistemas as estatísticas, e enviamos o reforço policial para os locais onde a população mais colaborou fazendo as denúncias”, enfatizou.
DN