A prefeita Monica Aguiar, como já tratado em matéria anterior, segue tentando subjugar os demais prefeitos cujos respectivos municípios compõe o Consórcio de Saúde da Microrregião de Camocim. De forma anti-democrática e desrespeitosa, ela tenta, mais uma vez, assumir a presidência do Consórcio contra a vontade da maioria dos prefeitos da região.
Vale ressaltar que Martinópole presidiu uma vez, enquanto Granja, que é o segundo maior município a colocar dinheiro no Consórcio, nunca o presidiu. Barroquinha e Chaval também ainda não tiveram a oportunidade de presidir o referido equipamento público de Saúde. Por isso, nada mais justo que o rodizio da presidência contemple esses municípios.
Camocim por três vezes consecutivas exerceu essa presidência. Uma quarta vez, sem motivação democrática, configura-se em abuso e um claro testemunho de ganância pelo poder. Neste sentido, os prefeitos de Granja, Barroquinha, Chaval e Martinópole não compareceram ontem, quinta-feira (22), à Assembleia do Consórcio, cuja pauta única seria escolher o novo presidente. Sem quórum, a Assembleia foi agendada para o dia 4 de abril.
O não comparecimento dos prefeitos representa objetivamente a não aceitação da quarta presidência de um município – no caso Camocim – em detrimento de outros três que ainda não tiveram a oportunidade de presidir o Consórcio. É também o forte sinal de que é preciso dialogar, considerando que todos os prefeitos são da base aliada do Governador Camilo Santana.
Os municípios são sócios do Consórcio. Injetam dinheiro nele. O Consórcio não pertence somente ao Estado. A saber, o Consórcio tem 06 (seis) membros: Estado e 5 (cinco) municípios. O Estatuto diz que para instalar uma Assembleia é preciso estar presente no mínimo a metade dos membros. Ou seja, sem quórum é impossível abrir uma Assembleia para tratar de qualquer assunto, principalmente para escolher sua presidência
Neste caso, se algum representante direto do Estado tenha cogitado a possibilidade de se realizar uma assembleia sem quórum, errou. E poderá errar ainda mais caso se concretize tal absurdo, que incide em crime de improbidade administrativa contra a autarquia pública, contra o Estatuto do Consórcio e contra os próprios municípios e o próprio estado. Essa drástica possibilidade é simplesmente o puro desejo guloso do casal Sérgio e Monica Aguiar e não do Governador Camilo, que carrega a fama de integro, honesto, justo, democrático e de politico agregado
É incombinável que em pleno século XXI, em que se rejeita veementemente a ditadura, o governador venha permitir tal absurdo. Definitivamente, não! A posição e orientação do Governador certamente deve ser em respeito ao cumprimento da Democracia, das leis, do Estatuto e pela politica do profundo e honesto diálogo em busca do consenso, tendo em vista o bem da população
Os Prefeitos são parceiros e aliados do Governo do Estado e só querem a alternância salutar da presidência e o respeito e diálogo com os entes consorciados
Carlos Jardel