Granja estava presente na Final Estadual do Prêmio Peteca com as modalidades Conto e Curta-metragem. A Secretaria de Educação sente-se honrada em ver a Escola Francisca Fontenele de Sousa Batista e Escola Maria Toinho destacando-se com suas crianças e adolescentes diante todas as escolas do Ceará. VEJA FOTOS AQUI E VÍDEO
O combate ao trabalho infantil foi o tema de um festival com apresentações artísticas de 26 municípios, que definiu ontem os representantes do Ceará na etapa nacional em Brasília. No cineteatro do Cuca Mondubim, crianças e adolescentes de escolas públicas finalistas do Prêmio Peteca 2017, iniciativa do Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE)- em
parceria com a Associação para Desenvolvimento dos Municípios do Ceará e secretarias municipais de Educação-, que virou referência no País e no mundo como boa prática de combate à exploração de crianças e adolescentes.
Os melhores trabalhos vão representar o Ceará na etapa nacional do Prêmio, quando serão distribuídos R$ 240 mil para os cinco primeiros colocados, de cada categoria. Ao todo, foram inscritos 456 trabalhos de 102 municípios. Desse total, 31 finalistas fizeram apresentações nas categorias: esquete teatral, curta-metragem, música, conto, poesia e desenho. Comissões formadas por artistas, jornalistas e profissionais da rede de proteção à infância vão avaliar cada uma das modalidades.
Os primeiros lugares das diferentes modalidades artísticas foram para os municípios de Reriutaba (Poesia), Beberibe (Desenho), Fortim (esquete teatral), Barro (curta-metragem), Granja (conto) e Fortaleza (música)
A emoção foi do início ao fim, com as crianças dando o melhor de si em cada apresentação, e contando com a torcida das caravanas de seus municípios.
“Ficamos muito felizes com a participação cada vez maior dos municípios, e a qualidade dos trabalhos é realmente impressionante”, afirma o procurador do Trabalho Antônio Oliveira Lima, da coordenação estadual do Peteca e um de seus principais articuladores ao nível nacional.
Números
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 152 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos foram submetidas ao trabalho precoce, em 2016. No Ceará, os registros de exploração caíram quase pela metade entre 2014 e 2015, de acordo com o IBGE. O total passou de 144.637 para 74.895, melhor resultado no período entre todos os estados
brasileiros. De 2004 a 2015, novamente o estado apresentou a redução mais expressiva do país, de 77%.
Diário do Nordeste