No pedido de prisão, o procurador afirma que 28 agentes da PRF foram até o hospital, após o incidente, “numa tentativa inequívoca de intimidar” a família
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão preventiva dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na morte de Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos. A menina foi baleada na quinta-feira (7), no Arco Metropolitano, no Rio de Janeiro. Ela ficou internada durante 9 dias e morreu neste sábado (16).
A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias afirma que Heloísa teve uma parada cardiorrespiratória irreversível. Na quarta-feira (13), a menina apresentou uma “pequena piora” no estado de saúde. Ela foi reanimada 6 minutos após uma parada cardíaca.
No pedido de prisão preventiva dos agentes Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, o procurador Eduardo Benones afirma que 28 agentes da PRF foram até o Hospital Adão Pereira Nunes, após o incidente, “numa tentativa inequívoca de intimidar” a família. As informações são da TV Globo.
Na peça, o procurador lembra que um dos agentes foi, à paisana, até a emergência pediátrica e chegou a falar com o pai de Heloísa. “A presença de 28 inspetores no hospital, no dia do ocorrido, em contato visual e às vezes verbal, com as vítimas demonstra uso indevido da força corporativa“, escreveu o procurador.
Além disso, segundo a TV Globo, Benones pediu uma nova perícia no fuzil apreendido e no carro onde Heloísa estava. O MPF não teria concordado com o laudo da Polícia Civil.
Entre as dúvidas do Ministério Público Federal estão a existência de mais buracos de perfuração do que a quantidade apontada na perícia; os pertences das vítimas no veículo não terem sido periciados; apenas um perito ter assinado o laudo, enquanto “costumeiramente” isso é feito por dois profissionais.
Na peça, o procurador lembra que um dos agentes foi, à paisana, até a emergência pediátrica e chegou a falar com o pai de Heloísa. “A presença de 28 inspetores no hospital, no dia do ocorrido, em contato visual e às vezes verbal, com as vítimas demonstra uso indevido da força corporativa“, escreveu o procurador.
Além disso, segundo a TV Globo, Benones pediu uma nova perícia no fuzil apreendido e no carro onde Heloísa estava. O MPF não teria concordado com o laudo da Polícia Civil.
Entre as dúvidas do Ministério Público Federal estão a existência de mais buracos de perfuração do que a quantidade apontada na perícia; os pertences das vítimas no veículo não terem sido periciados; apenas um perito ter assinado o laudo, enquanto “costumeiramente” isso é feito por dois profissionais.
Na peça, o procurador lembra que um dos agentes foi, à paisana, até a emergência pediátrica e chegou a falar com o pai de Heloísa. “A presença de 28 inspetores no hospital, no dia do ocorrido, em contato visual e às vezes verbal, com as vítimas demonstra uso indevido da força corporativa“, escreveu o procurador.
Além disso, segundo a TV Globo, Benones pediu uma nova perícia no fuzil apreendido e no carro onde Heloísa estava. O MPF não teria concordado com o laudo da Polícia Civil.
Entre as dúvidas do Ministério Público Federal estão a existência de mais buracos de perfuração do que a quantidade apontada na perícia; os pertences das vítimas no veículo não terem sido periciados; apenas um perito ter assinado o laudo, enquanto “costumeiramente” isso é feito por dois profissionais.
De acordo com o policial, os oficiais seguiram o veículo, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse. Os agentes teriam ouvido um som de disparo de arma de fogo. A situação teria feito o agente supor que o disparo veio do carro da família de Heloísa, então Fabiano Menacho efetuou os disparos.
Os outros policiais, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, confirmaram essa versão.
DN