Entre os motivos para acreditar que a intervenção não irá funcionar, Gomes destacou que as “Forças Armadas são treinadas para matar o inimigo, não para proteger a comunidade”
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT-CE) afirmou.
Em entrevista concedida ao colunista do Diário do Nordeste José Maria Melo, Ciro ressaltou
que a motivação da intervenção é “mesquinha e ‘politiqueira’ porque não obedece a
nenhum critério, nem estudo e nem planejamento, mas guarda coerência como uma
súplica”.
“Há uma grande reclamação da sociedade brasileira em relação à aparente impotência com
que as autoridades têm enfretado a violência, o banditismo. As facções criminosas estão
infelicitando a sociedade ante a desmoralização da lei e das autoridades do País”, disse
O pré-candidato enfatizou, ainda, que a medida não vai funcionar, “mas vai promover, por
um certo momento, uma ilusão”. Segundo ele, na medida em que “entra um aparato
gigantesco, os bandidos, que estão mais organizados do que as forças policiais, se
escondem ou migram para outros estado onde isso [intervenção militar] não está
acontecendo até que o Exército se retire”.
Além disso, Ciro disse que as “Forças Armadas são treinadas para matar o inimigo, não
para proteger a comunidade”.
Confira a entrevista:
Diário do Nordeste