
A plenitude da referida e memorável frase tem descansado no campo retórico, suprimida pela vontade inescrupulosa dos ímpios que se lambuzam com o poder do povo, usando-o contra os trabalhadores, das piores formas possíveis. É neste clima sufocante que o Dia do Trabalhador em Camocim ficará registrado no coração de muitos pais e mães de famílias, certamente como um dia inesquecível, de salários atrasados, dividas a pagar, ameaças de perda emprego, etc. Estou me referindo aos que trabalharam dignamente para a prefeitura e não receberam o salário do mês de dezembro, e nem ao menos mereceram estar no mapa de pagamentos da prefeitura, além dos trabalhadores dos quiosques da Praça da Rodoviária que estão sofrendo com o drama da ameaça de perderem os seus ambientes de trabalho por motivos escusos do Executivo Municipal. Sem contar com os muitos trabalhadores do comércio que sobrevivem com um salário a base da porcentagem das vendas, vendas estas, cada vez mais difíceis. Me refiro a indignação dos muitos aprovados do concurso público de Camocim que queriam muito neste ‘primeiro de maio’ comemorar com seus familiares a garantia de um emprego, mas que, na realidade, também vivem na incerteza e no drama oferecido pela Prefeitura de Camocim, que os trata com uma insignificância típica quem não tem a menor pretensão em colaborar com a dignidade das pessoas.
Desta forma o Revista Camocim se solidariza com estes trabalhadores que neste ano começaram a beber o cálice de fel e se congratula com todas as categorias de homens e mulheres que, não obstante as dificuldades, diuturnamente tem construído o nosso Camocim com muita honestidade e esperança de dias melhores.
Parabéns trabalhadores!