Operação do MP afasta prefeito e seis secretários municipais de Itapiúna por suposta fraude em licitações

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O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e da Promotoria de Justiça de Itapiúna, com apoio da Polícia Civil, deflagou, nesta quinta-feira (06), a Operação “Pedra Negra”.

A ação resultou no afastamento por 90 dias do prefeito de Itapiúna e de seis secretários municipais com atuação nas áreas de assistência social, educação, esporte, finanças, obras, saúde e trabalho. Também foram afastados o pregoeiro e a coordenadora do setor de Compras do município.

Além dos gestores públicos, a operação investiga nove sócios de cooperativas de serviços que mantinham contratos com a Prefeitura. 

Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura de Itapiúna e das cooperativas, como também nas residências dos investigados em Baturité, Capistrano, Fortaleza e Itapiúna.

Durante a ação, foram apreendidas armas sem registro no Ministério da Justiça, computadores, documentos e telefones que irão subsidiar as investigações. Os suspeitos podem responder por supostos atos de improbidade administrativa que teriam causado prejuízos aos cofres públicos. 

A investigação 

A investigação conduzida pelo Gecoc e pela Promotoria de Justiça de Itapiúna constatou possíveis irregularidades na contratação de mão de obra pela Prefeitura da cidade através de contratos firmados com cooperativas. Conforme o MP do Ceará, as licitações para contratação dos serviços teriam sido fraudadas com anuência dos gestores públicos afastados.  

Além disso, os serviços não estariam sendo executados de forma efetiva e ainda sem fiscalização adequada por parte da Prefeitura e das secretarias municipais. A pedido do MP do Ceará, a Justiça determinou a suspensão dos contratos com possíveis irregularidades. 

Nome da operação 

A operação faz referência à origem do nome do município de Itapiúna, palavra de origem tupi que significa “Pedra Negra”. 

Ceara Agora

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