O STF enviou à Presidência da República, no fim da tarde desta quinta-feira, 18, as gravações que integram a delação premiada da JBS
Foi liberada na noite desta quinta-feira, 18, a gravação de Joesley Batista, um dos donos da JBS, com o presidente Michel Temer. O conteúdo do encontro seria o pagamento de “mesada” a Eduardo Cunha para mantê-lo calado. O ex-presidente do Congresso Nacional está preso desde outubro de 2016, condenado a mais de 15 anos na Lava Jato.
Joesley Batista encontrou Temer em 7 de março deste ano, no Palácio do Jaburu. Na ocasião, o empresário informou a Temer que pagava “mesada”, além de Cunha, ao doleiro Lúcio Funaro, presos na Lava Jato. Ao ouvir a informação, Temer teria incentivado: “Tem que manter isso, viu?”, em frase que teria sido captada por um gravador escondido no paletó de Joesley.
O Supremo Tribunal Federal (STF) enviou à Presidência da República, no fim da tarde desta quinta-feira, 18, as gravações que integram a delação premiada da JBS. No fim da tarde, o conteúdo também foi liberado para a imprensa.
Liberação da gravação ocorre menos de 24 horas após vir a público a participação do presidente em uma tentativa de obstruir investigações da Lava Jato. Em gravação feita pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, Temer aparece dando aval para a “compra” do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Redação O POVO Online