Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal na última terça-feira (6)
A Polícia Federal (PF) realizou uma perícia no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e encontrou diversas trocas de mensagens e áudios sobre movimentos antidemocráticos para manter o ex-presidente no poder. Conforme o g1, ainda foram localizados compartilhamentos de documentos.
Na última terça-feira (6), Mauro foi questionado pela PF sobre o caso, mas se manteve em silêncio.
Foi identificada uma minuta para declaração de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a convocação de operações militares das forças armadas, feita exclusivamente pelo presidente da República. Esse chamado ocorre em situações graves de perturbação da ordem.
Durante investigação, ainda encontraram tratativas para decretação do Estado de Defesa.
Anteriormente, no dia 18 de maio, ele chegou a ser ouvido pela PF sobre o inquérito que apura suposto esquema de fraude nos cartões de vacina contra a Covid-19. Os registros teriam beneficiado o então presidente Bolsonaro e a filha, além de Cid e familiares.
PARTICIPAÇÃO DE MAURO CID COMPROVADA
As investigações da PF comprovaram que Mauro Cid teve participação ativa nos planos golpistas após o resultado da eleição presidencial.
Outros interlocutores também estão sendo investigados pela PF por conta da perícia. A apuração de alguns nomes está sendo realizada em sigilo absoluto.
Algumas pessoas já estão sendo chamadas para depor, enquanto outros foram detidos na operação da PF. O sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid, está preso e deve prestar depoimento nesta quarta-feira (7).
DN