O deputado estadual Sérgio Aguiar é um “rapaz de ética duvidosa”. Veja bem, ele agora resolveu, por pura embirra politica, criar uma situação constrangedora de natureza “familiar” com relação ao nome da Praça Mais Infância de Camocim. Entenda:
No dia 21 de fevereiro deste ano o deputado estadual Romeu Aldigueri apresentou na Assembleia um Projeto de Lei que denomina de Alfredo Veras Coelho a Praça Mais Infância do bairro Olinda. Alfredinho, como era conhecido, foi um politico importante no desenvolvimento de Camocim e, por tanto, seria justa a homenagem. Ocorre que Sérgio Aguiar resolveu polemizar, apresentando ontem dia 06 de março, um Projeto de Lei propondo o nome de Davi Trévia Fontenele a Praça Mais Infância, que também, obstante ao que se gerou, seria uma justa e digna homenagem.
O problema não são os nomes dos homenageados, que merecem todo o respeito. O problema consiste na ideia de disputa politica. Sem falar que tal atitude deixa claro a rixa politica com Romeu e com a família Coelho.
Ele (Sérgio) já havia tentando colocar o nome da Praça por via incorreta, através da Câmara de Vereadores de Camocim, mas foi barrado pelo vereador Juliano Cruz, que alegou ser a obra uma construção do Estado, por tanto, de competência da Assembleia Legislativa a produção de projetos para a esta finalidade.
Na Assembleia existe um espécie de acordo entre os parlamentares que respeita a ordem de apresentação de projetos de lei com essa finalidade. Por exemplo: o próprio Sérgio Aguiar apresentou o Projeto de Lei que deu o nome de José Vieira Angelim – Zé Angelim, a Areninha construída pelo Governo do Estado no Município de Granja. Na época, nenhum outro deputado apresentou outro projeto, nem Robério Monteiro, que havia sido votado no Município, e nem mesmo Goni Arruda. Todos respeitaram a indicação de Sérgio, que foi aprovada e sancionada pelo Governador Camilo.
Mas Sérgio costuma transgredir a regra. Outro exemplo: no ano passado o então deputado estadual Robério Monteiro apresentou um Projeto de Lei dando nome a Escola Estadual do Parazinho de Nossa Senhora do Livramento. E em menos de 05 horas, após o protocolo do projeto de Robério, Sérgio apresentou um projeto de lei para a mesma escola e com o mesmo nome: nossa Senhora do Livramento.
Resumindo: Sérgio Aguiar não costuma respeitar certas convenções. E no caso da Praça Mais Infância de Camocim, mesmo que esteja usando de prerrogativa legal, ele assim a utiliza para confrontar politicamente seu adversário na Região, no caso Romeu, sem se preocupar com a exposição dos nomes das duas famílias camocinenses, que são, inclusive bem respeitadas em Camocim pela população.
Não custaria nada para Sérgio Aguiar homenagear sem polêmicas, sem constrangimentos, pessoas nobres de Camocim. Oportunidades ele teria , e muitas. Isso seria mais respeitoso para com as duas famílias queridas de Camocim.
Carlos Jardel