“Ela usou ilegalmente o Consórcio para se reeleger”, disse o deputado.
Para o exercício fiscal deste ano, 2020, todos os municípios que fazem parte do Consórcio Público de Saúde da Microrregião de Camocim assinaram o contrato de rateio, menos Camocim, algo que, segundo o deputado Romeu Aldigueri, “infelizmente” levou os prefeitos consorciados e o Governo do Estado do Ceaŕa, através da Secretaria da Saúde, a tomarem uma medida drástica, estipulando, e registrando na ata da última reunião do Consórcio, o dia 30 de janeiro como data limite para Monica Aguiar assinar o contrato, caso contrário, Camocim ficará de fora do Consórcio, deixando milhares de usuários sem atendimento.
“Pra você ter ideia, nas últimas duas reuniões do Consórcio, no final do ano, e na atual reunião, da semana passada, a prefeita Monica não apareceu em nenhuma. Mandando seu secretário, que não tem poder de voto, que não adianta, é como se fosse a brincadeira do café com leite”, afirmou o deputado.
As declarações do Romeu foram feitas durante a entrevista cedida ao programa jornalístico da FM Meio Norte, apresentado pelo radialista Rude Cascae, ontem, segunda-feira (27).
Aldigueri disse ainda que a gestão de Monica, no comando do Consórcio, foi marcado por irregularidades comprovadas através de auditorias de gestão, realizadas, inclusive, pelo Tribunal de Contas do Ceará -TCE. Disse também que Monica usou o equipamento da saúde pública micorregional, de forma anti-democrática, sem transparência e para se reeleger.
Carlos Jardel