Precatese o conjunto de servidores públicos do Estado do Ceará, incluindo os policiais militares, pois está ameaçado o seu seguro de vida – indenização que é paga às suas famílias em caso de morte natural ou acidental.
Como sugere Jack, o estripador, vamos por partes.
O Governo do Ceará tem uma apólice de seguro de vida – para o universo dos seus funcionários – vigente até o dia 31 deste corrente mês de dezembro. A atual titular dessa apólice é a empresa Zurich Seguros, que, no fim do último mês de outubro, comunicou que não tem interesse em renovar o contrato, alegando o que, tecnicamente, se chamada de alta sinistralidade (diferença entre o que o Estado paga e o valor das indenizações)
Como até hoje, faltando 27 dias para o fim do contrato, o Governo cearense ainda não tomou a iniciativa de abrir licitação para a contratação de nova seguradora, o mercado de seguros está desconfiado.
A primeira desconfiança é a de que, deixando a decisão para a última hora, o Estado se defronte com uma emergência, o que permitirá – sem licitação, ou seja, sem transparência – a contratação da nova segurador.
Para o mercado, o Governo do Estado poderá promover um pregão eletrônico, o que aceleraria, legalmente, a escolha e a contratação da nova titular da apólice de seguro e, ainda, daria transparência ao processo, ao mesmo tempo em que permitiria isonomia e, de quebra, a economia de custos.
A segunda desconfiança do mercado é a de que poderia estar o Governo estadual – diante das atuais dificuldades financeiras causadas pela crise da economia, que reduziu suas receitas – decidido a, simplesmente, retirar esse seguro de vida.
Informações DN