Até a próxima sexta-feira, 10, gestantes, idosos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, profissionais da saúde e portadores de doenças crônicas devem procurar um ponto de vacinação para receber a dose contra a gripe. A meta da campanha – que acontece anualmente – é imunizar 420.880 pessoas em Fortaleza. Entretanto, até agora, apenas 177.425 integrantes do grupo prioritário (41,6%) receberam a vacina. Durante o fim de semana, a campanha foi intensificada em locais estratégicos da Cidade. Na Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) Carlos Ribeiro, no bairro Jacarecanga, a movimentação era pequena durante a manhã de domingo. Das 1.000 doses disponibilizadas, apenas 200 haviam sido aplicadas. José Maria Costa, 50 anos, é hipertenso e recebia a vacinação pela quarta vez. “A saúde melhorou cem por cento”, comemora. Segundo a enfermeira Gleice Maria Carvalho, responsável pela unidade, desde o início da campanha cerca de 4 mil pessoas já foram atendidas na área. “Nosso perímetro está com imunização boa. É uma quantidade relevante”, comemora. Quem deseja ser vacinado pode procurar um dos 18 pontos (ver quadro abaixo) disponibilizados em Fortaleza. É necessário apenas portar um documento de identificação com foto, preferencialmente o RG. O grupo prioritário – formado por pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde e portadores de doenças crônicas – têm preferência no primeiro momento da campanha. Em outro local instalado ontem, o Mercado São Sebastião, uma fila se formou para receber a imunização. Muita gente aproveitou para fazer as compras e comparecer ao posto de vacinação. Para a dona de casa Francinete Moreira, 66 anos, o fim de semana foi o momento ideal. “Durante a semana temos muitos afazeres. Então, foi bom terem colocado essa opção no domingo. Depois que comecei a tomar essa vacina não tive mais gripes”, assegura.
“Quase não dói”
O casal José Maria Pacheco e Elizabeth Pacheco, ambos de 60 anos, tomava a dose pela primeira vez ontem. “Só agora chegamos na ‘casa’ dos 60. Quero continuar tendo a imunização. O importante é prevenir; melhor que tratar de uma doença mais tarde”, pontua José Maria. Já Elizabeth, por sua vez, aprovou a celeridade do procedimento. “Quase não dói e foi muito rápido. Não é custo algum sair de casa e vir aqui”, aconselha. (Isabel Costa/ isabelcosta@opovo.com.br)