Cid Gomes ou Eduardo Campos para 2018

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De acordo com o atual presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto (PSB) o partido está discutindo o cenário político para 2014 e 2018, visando a eleição presidencial.

Segundo ele, o governador Cid Gomes (PSB), o ex- ministro Ciro Gomes (PSB) e Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, são os mais “conceituados” e “competentes” do grêmio para entrar na disputa.

Aproximando-se da eleição para presidente da República, o PSB estuda a possibilidade de uma possível candidatura, contudo precisa avaliar as futuras decisões políticas, em razão da aliança firmada com o Partido dos Trabalhadores a nível nacional.

  “Agora, temos que decidir internamente se é o momento apropriado para uma possível candidatura, porque temos uma parceria com a presidente Dilma, que, inclusive em nome desta parceria, é que o próprio PSB sacrificou a candidatura, com alguma chance do Ciro ganhar na eleição passada”, afirmou, assegurando que, “o PSB deve se preparar para concorrer à Presidência da República no cenário de 2018. Com Cid, Ciro e Eduardo Campos que são quadros nacionais que tem competência para disputar as eleições nacionais”, avalia o deputado estadual cearense.

Para Sarto, a legenda cearense teve “alguns episódios de extemporaneidade” e remeteu ao episódio da candidatura de Ciro Gomes, a presidência da república em 98 e 2002. “Hoje avaliamos com mais maturidade, que era um momento prematuro, [Ciro] não tinha alcance nacional, entretanto, foi positivo, porque fez do Ciro, um quadro nacional, mas o PSB evidentemente como todo partido deve perseguir o poder” declarou.

CRESCIMENTO DO PARTIDO
Para o parlamentar, o partido vem crescendo no Estado, principalmente no interior.“Nós crescemos, fizemos 41 prefeituras do Ceará, dentre ela, a prefeitura de Fortaleza. O crescimento está sendo célere. Hoje, temos Governo, Prefeitura, outras cidades e quatro deputados estaduais. Poderíamos ter tido um resultado melhor se o governador impusesse essa coligação direcionando para Fortaleza, o PSB.

Não fez assim, até porque no Ceará, o arco de aliança é muito amplo, temos o PT, PMDB, PDT, PCdoB, que, se for observar, os candidatos da Câmara Federal foram prejudicados porque fizemos aliança proporcional. Se tivéssemos feito aliança proporcional em Fortaleza com o PMDB, teríamos a condição de eleger só um vereador, então, o crescimento está bem”, analisou o Sarto.

Ainda segundo ele, o crescimento do partido deve-se a busca pelo poder e governar buscando resultados. “Qualquer poder traz para si essa forma de atração e perspectiva. Como qualquer outra legenda, vamos persistir no poder”.

Para Sarto, “um grande exemplo dentro do partido é Cid Gomes e a sua forma diferenciada que tem de gerir o Ceará.  Com isso, tanto ele, como Eduardo Campos, tem bons índices de avaliação popular e, com isso, a legenda cresce cada vez mais não só no Estado, mas em todo País”.

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