O Ceará registrou crescimento de 68,4% em seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em 20 anos. Entre 1991 e 2010, o IDH do Estado passou de 0,405, considerado muito baixo, para 0,682, classificado como de médio desenvolvimento humano. O município de Granja registrou crescimento em seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nos últimos 10 anos,passando de 0,371 para 0,559. O estudo mostra ainda que a renda per capita média do município cresceu 78,41% nas últimas duas décadas,passando de R$ 97,52 em 1991 para R$ 107,83 em 2000 e R$ 173,99 em 2010. O Estado possui o segundo melhor IDHM do Nordeste, atrás apenas do estado do Rio Grando do Norte. Os dados constam no Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado a partir de parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fundação João Pinheiro, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud); e divulgado nesta segunda-feira (29). Fortaleza mantém-se como o município de mais alto IDH do Estado. Em 1991, era de 0,546, considerado de baixo desenvolvimento humano e passou a 0,754, em 2010, classificado como de alto desenvolvimento humano. O Crato, que ocupava a segunda colocação em IDH no ano de 1991 (0,444), passou a ser o terceiro em 2010 (0,713), considerado também de alto desenvolvimento humano, mas atrás de Sobral (0,714), que era o sétimo no levantamento de 1991. No Ceará, o município de pior IDH é o de Salitre, com 0,540 (baixo desenvolvimento humano). Apesar de ter evoluído em relação a 1991, quando o IDH era de apenas 0,189 (muito baixo desenvolvimento humano e inferior ao dos países mais pobres do mundo), o município caiu duas posições no ranking estadual. O IDHM é o resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável [longevidade], ter acesso a conhecimento [educação] e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
Diário do Nordeste